Se alguém disser: Amo a Deus, mas odeia
seu irmão, é mentiroso. Porque aquele que não ama seu irmão, a quem vê, é
incapaz de amar a Deus, a quem não vê.
1 João 4, 20
1 João 4, 20
Você conhece uma história antiga que fala sobre um pai,
muito rico, e de seus quatro filhos?
Venha comigo que eu te conto:
“Um
ancião estava preocupado. Já tinha atingido certa idade e precisava de um
sucessor para os seus negócios que eram muitos e prósperos. No entanto, seus
filhos viviam em desarmonia entre si.
Em
certa ocasião propôs um desafio aos quatro herdeiros: “Quem conseguir quebrar este
amarrado de gravetos, com as próprias mãos, ficará com toda a minha fortuna
para si”.
Animados
com a possibilidade, começaram a se esforçar, tentaram de todas as formas e,
depois de um tempo, perceberam que a tarefa era impossível. Revoltados,
reclamaram da “brincadeira” de mau gosto até serem interrompidos pelo velho
patriarca:
-Eu
propus o desafio, pois não quero que nenhum de vocês fique com a fortuna
sozinho. –Pegando os gravetos soltos, colocou-se a quebrá-los, um a um, e
prosseguiu:
- Se
vocês não trabalharem em conjunto, vocês serão como este graveto: frágeis e
perecerão. Mas se permanecerem reunidos, ninguém vos vencerá, como não
conseguiram quebrar os gravetos amarrados”.
Podemos concluir, facilmente, que o pai descrito na
história é Deus e cada um de nós, os filhos.
![]() |
Imagem: reprodução/ internet |
Deus nos deu uma diversidade de dons e habilidades para,
justamente, precisarmos um dos outros e nos ajudarmos mutualmente.
Ainda que sejamos os profissionais mais brilhantes em
nossas profissões ou exercemos papéis de destaques na sociedade, precisaremos
dos irmãos. Ao contrário do que muitos acreditam, é o precisar do próximo que
nos torna mais fortes.
É a melhor maneira de amar a Deus! Quando reconhecemos a
nossa dependência para com os irmãos, compreendemos que os outros também
dependem de nós.
E, ao servi-los com o máximo de esmero e dedicação, seja nas nossas vidas pessoais ou profissionais, serviremos ao próprio Pai.
E, ao servi-los com o máximo de esmero e dedicação, seja nas nossas vidas pessoais ou profissionais, serviremos ao próprio Pai.
Jesus mostrou que a grande riqueza não consiste em ter tudo, mas usar todos talentos que possui para servir ao próximo, na medida do que ele precisa.
Só seremos dignos da fortuna do Pai quando compreendermos
que os dons que Ele nos dá não são para as nossas glórias, mas para os benefícios
de todos.
É isto que nos fortalece e nos torna verdadeiramente
invencíveis. É o que faz nossos talentos se multiplicarem.
O próprio Jesus nos ensina: “se alguém te forçar a
percorrer uma milha, percorra duas. Se alguém te pedir a capa, deixe que leve
também a túnica”. Do ensinamento de Jesus podemos inferir que devemos oferecer
ainda mais ao mundo.
Portanto, amar aos irmãos, sem distinção, doando sempre o
nosso melhor, em todas circunstâncias, independentemente do quanto se recebe em
troca, é a melhor forma de glorificar por tudo aquilo que Deus nos dá
gratuitamente.
Argumento: Igor Prates
Texto e adaptação: Ernesto Thurmann
Que maravilha, vocês sempre escrevem, textos muitos interessantes.parabéns.
ResponderExcluir