Terço e Evangelho no Lar

Terço e Evangelho no Lar
Imagem: Ministério de Visitação "Apóstolos de Jesus".

domingo, 10 de maio de 2020

Jesus se revela: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida”.


Evangelho do Dia: Jo 14,1-12

Ainda vivemos o período da Páscoa. Neste 5º Domingo, a Igreja já se encaminha para a festa da Ascenção de Cristo, que ocorrerá daqui a dois domingos: Jesus ascenderá ao Pai.

No Evangelho de hoje, e o do próximo domingo, percebemos uma íntima conexão com a Ascenção, por isso, não podemos refleti-los isoladamente, mas devemos buscar a ligação, para que a profundidade das palavras do Cristo e os ensinamentos do Santo Evangelho sejam alcançados.

Se no domingo passado Jesus se apresentou como o Bom Pastor, aquele que cuida e alimenta (João 10,10), em todos os sentidos, hoje ele se revela como o Pai. Um Pai de bondade e amor. Aquele que se preocupa com os filhos e quer o melhor para cada um, exclusivamente.
É preciso lembrar o contexto destas palavras: dá-se no dia que Ele foi entregue para ser condenado e morto, enquanto instruía os Apóstolos do que haveria de passar, pouco antes da Ceia.

Imagem: Internet/ reprodução


No entanto, ao invés de ocupar-se com as próprias apreensões, pelo que passaria, Jesus se encarregou em tranquilizar os seus, demonstrando que todas as coisas que fizera, não foi por si mesmo, mas em obediência ao Pai, por estar em conexão ao próprio Deus.

E como um Pai de amor, deixa outros importantes ensinamentos para alcançarmos a salvação. Em Deus, não precisamos ser egoístas, mesquinhos e querermos as coisas do alto só para nós.

Jesus ensina que na casa do Pai há lugar para todos. Ele próprio preparou um lugar para cada um de nós, como um Pai que ama. As coisas de Deus não podem ser objetos de discórdia ou contenda, mas de amor mútuo e união.

E ainda mostra o caminho para chegarmos até lá: Ele próprio! Sem imposições humanas, diferente dos sacerdotes do Templo, que exigiam sacrifícios e holocaustos para conceder o perdão divino (Mateus 21, 12) ou dos Fariseus que impunham fardos pesados, que eles próprios não carregavam (Mateus 23, 4).

Quando Jesus responde a indagação de Felipe, suas palavras são representativas. Elas vão ao encontro do que já havia dito no “Sermão das Montanhas”: “nem todo aquele que diz Senhor, Senhor entrará no Reino de Deus” (Mateus 7, 21).

Ora! Podemos passar a vida toda dentro da Igreja, louvando e bem-dizendo ao Senhor, sem necessariamente reconhecê-Lo.

E é esta a única condição para ganhar a salvação: reconhecer Jesus Cristo como o Senhor da sua vida. Quando ocorre, você tem a certeza de que Ele é o próprio Deus.

Felipe caminhou com o Cristo, viu seus ensinamentos e milagres e ainda assim era incapaz de enxergar a presença de Deus em Jesus.

Quem reconhece o vínculo entre Jesus e Deus é digno do seu Ministério, pois, sabe que nada do que realizamos em nome de Deus, é para a nossa glória, mas tudo para a Honra do Pai, por isso somos capaz de grandes prodígios.

A verdadeira fé em Cristo é aquela que nos leva a realizar as obras para a edificação do próximo e para que todos reconheçam o Poder de Deus, como Jesus fazia. E quando formos capazes disso, seremos merecedores de estar na casa do Pai.

Ernesto Thurmann

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