Sede a imagem e semelhança de Deus.

 Hoje a reflexão é com base em umas das inúmeras frases do Venerável Carlo Acutis, no qual dia 10 de outubro será beatificado.

“Todos nascem como originais, mas muitos morrem como fotocópias.”

Diante de toda a situação que estamos vivenciando, podemos observar que muitas pessoas se tornaram copias do mundo, muitas tentaram se igualar a maus exemplos de pessoas, usaram da sua vivência terrestre como ponto principal para construir suas opiniões e ponto de vista sobre diversos assuntos.

Devido esse e tantos outros motivos, acabamos por se esquecer que não necessitamos da ideologia do mundo para formar nossas crenças, nós, Católicos Apostólicos Romanos, temos três pilares fundamentais, a Sagrada Escritura, o Sagrado Magistério e a Sagrada Tradição, para se sustentar e basear as nossas posições. 

Imagem: internet/ reprodução.

No momento em que ignoramos os ensinamentos da igreja, somos levados as imposições mundanas, e assim elas se tornam as nossas certeza. Por mais que a gente fale que estaremos a todo momento defendendo a igreja, quando surge assuntos polêmicos, não colocamos a nossa cara a tapa, agimos como São Pedro, no qual mesmo dizendo que estaria sempre ao lado de Jesus, o negou por três vezes.

Porém o mesmo Pedro que negou Jesus, foi aquele no qual Jesus edificou a sua igreja Una e Santa, aquele que teve a certeza de responder: Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo. Assim sendo, vamos deixar os nossos medos, angústias e aflições de lado, como Pedro fez. Vamos depositar as nossas certezas no Deus vivo, vamos levar a alegria que é ter Cristo Ressuscitado presente todos os dias das nossas vidas para as pessoas ao nosso redor.

Sejamos originais ao anunciar o evangelho, ao anunciar a Boa Nova. Pregar, viver e principalmente acreditar nas nossas palavras, pois um testemunho converte muito mais do que pregações.

Um convite é feito a todos no evangelho de hoje: “Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga” (Mateus 16;24). A cruz que carregamos, são as tentações que suportamos ao longo do nosso caminho. Não é fácil resistir a todas elas, mas ao vencer uma por uma, geramos Santidade e edificação.

Que possamos seguir Jesus de corpo e alma. Que tenhamos o desejo ardente nos nossos corações de ser espelho d’Ele aqui na Terra. Que não vivamos como cópias, mas como seres originais em toda a nossa caminhada de fé.

Lembre-se, Deus não ama todo mundo, Deus te ama individualmente e te quer no caminho d’Ele, pois estamos no mundo, mas não somos do mundo, o nosso lugar é o Ceú.

Deus abençoe você!

Geovana Melo

A PAZ PERFEITA

 Houve um reino que ofereceu um grande prêmio ao artista que fosse capaz de captar numa pintura a paz perfeita. Foram muitos os artistas que tentaram. O rei observou e admirou todas as pinturas, mas houve apenas duas de que ele realmente gostou.

A primeira era um lago muito tranqüilo, este lago era um espelho perfeito onde se refletiam plácidas montanhas que o rodeavam. Sobre elas encontrava-se um céu muito azul com tênues nuvens brancas. Todos que olhavam para essa pintura viam refletida uma paz muito grande.

A segunda pintura tinha também montanhas. Mas estas eram escabrosas e estavam despidas de vegetação. Sobre elas havia um céu tempestuoso do qual se precipitava um forte aguaceiro com faíscas e trovões. Montanha abaixo, parecia descer uma turbulenta torrente de água. Tudo isso se revelava nada pacífico.

Quando se observava atentamente atrás da cascata havia um arbusto crescendo de uma fenda na rocha. Nesse arbusto encontrava-se um ninho. E ali, em meio ao ruído e à violência da cena, estava um passarinho placidamente sentado no seu ninho. Essa foi a pintura escolhida pelo rei que explicou:

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“Paz não significa estar num lugar sem ruídos, sem problemas, sem trabalho árduo ou sem dor. Paz significa que, apesar de estar no meio de tudo isso, permanecemos calmos em nosso coração. Este é o verdadeiro significado da paz, a PAZ PERFEITA”.

E fazendo um comparativo com a vida, a verdadeira felicidade está dentro de nós e devemos acha lá..., Jesus nos deu o exemplo que nascendo  num lugar simples, mesmo sendo o filho de Deus, foi feliz, pois a felicidade depende do nosso estado de espírito, e não do que temos ou possuímos.

Deus abençoe a todos um ótimo domingo.

Adaptação e reflexão 

Igor Estivalet

Magnificat

Graça e Paz!

 Maria de uma única vez proclama três inversões de valores para restaurar a salvação da humanidade que vem de Jesus: No campo religioso derruba os autossuficientes que se levantam contra Deus e os humildes . No campo político repele aqueles que se apoderam indevidamente dos povos, mas, aprova aqueles que promovem o bem da sociedade sem discriminações. No campo social, transforma a aristocracia cumulando de bens os necessitados e despedindo de mãos vazias os ricos, para instaurar uma revolução de fraternidade social entre os povos. Vejamos:

 

1  Lc 1,39-56 MARAVILHAS DE DEUS EM FAVOR DOS HUMILHADOS

1.1 A Trindade se revela aos pobres

 

Na anunciação, o anjo informa a Maria  a respeito da gravidez de Isabel, com a garantia de que nada é impossível para Deus.

                    

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               Ao declarar-se serva do Senhor, dirige-se à casa de Isabel para servi-la. Duas mães agradecidas com o dom da fecundidade; uma marginalizada por ser estéril e outra sem  haver conhecido homem.

A cena mostra que Deus pode fazer o impossível se revelando aos pobres fazendo deles a sua morada definitiva. Maria a serva do Pai, se tornou mãe do Senhor. A expressão de alegria de Isabel ao acolher Maria, recorda a surpresa de David ao acolher a Arca (“Como é que a Arca de Javé poderá ser introduzida em minha casa?", 2Sm 6,9). Em virtude disso alguns enxergam Maria como sendo a nova arca da aliança, por ser ela a mãe do menino que é chamado Santo, Filho de Deus (Lc 1,35).

 

               O próprio Jesus afirma haver uma bem-aventurança que supera a maternidade física: “Felizes, antes, os que ouvem a palavra de Deus e a observam (cf. 11,17-28). Os dois aspectos principais da visita de Maria são: Maria a discípula fiel (em relação a Deus) e Maria solidária (em relação ao próximo).

 

 

1.2 Magnificat: Deus realiza a esperança dos pobres (vv. 46-56)

 

O Magnificat se inspira fortemente no canto de Ana (1Sm 2,1-10), mãe de Samuel, depois que Deus a livrou da humilhação da esterilidade e nesse sentido o hino está mais para Isabel do que para Maria, porém, a idéia de serva e de que todas as gerações a chamarão de bem-aventurada, se adaptam melhor a Maria.

 

O corpo do Magnificat ressalta a ação de Deus em favor dos humilhados (inicia com porque…). Essa ação é descrita como maravilha, termo que, na Bíblia, marca as grandes intervenções de Deus em vista da libertação (por exemplo, o êxodo).

 

A maravilha Divina é libertar os que sofrem e esperam Nele, exaltando-os e cumulando-os de bens.

 

A conclusão é que a ação de Deus em favor dos pobres é fruto da memória da sua misericórdia, mantendo assim a fidelidade prometida a Abraão e a seus descendentes, que também somos nós.                     

 

                        

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Maria anuncia para sempre, que nunca estaremos sozinhos e que o Senhor caminha lado a lado todos os dias das nossas vidas com os pobres que vivem a sua Palavra, por mais difíceis que sejam os nossos dias e que é capaz de realizar o impossível para que tenhamos Nele, uma vida completa e abundante.

Autor: Irmão Francisco Lucci

Porque precisamos ter coragem!

No último dia 27 de março de 2020, o Papa Francisco baseou sua reflexão no Evangelho de Jesus que acalma a tempestade após a súplica dos apóstolos medrosos ( Mc 4, 35-41). 

Nesse episódio, Jesus pergunta para seus apóstolos: “por que sois tão medrosos? Ainda não tendes fé?”. O Papa repetiu esse versículo numerosas vezes durante sua homilia, e colocou uma ênfase significativa no tema da fé.

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 Medo não nos protege irmãos... Quantas pessoas estão deixando de participar da eucaristia devido o medo... Devemos tomar medidas preventivas e continuar a confiar na proteção de nosso Deus...

Nao devemos ter medo, nestes tempos de pandemia ,devemos nos cuidar e refletir que 

maior do que a enfermidade é o Deus que nos seguimos e nos  protege.

Irmão Afonso Aparecido

O que Deus uniu, ninguém separa.

“Assim, eles já não são dois, mas sim uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, ninguém separa”. ❤️

Muitas pessoas podem pensar nessa frase para ser utilizada só depois de um casal se casar, porém o que aprendemos é que quando se namora uma pessoa, sem a intenção de casar você está pecando, uma vez que você não enxerga um futuro ao lado dela e muito menos cria propósitos com ela.

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Quando namoramos alguém, temos que imaginar a construção da nossa família ao lado dela, e isso tem que ser mútuo de ambas as partes.

O namoro, por ser uma fase que termina, mas se concretiza com o matrimônio, e logo o matrimônio sendo um sacramento indissolúvel, ou seja, que não acaba, acredito que essa frase se faça válida desde o início de um namoro, visto que você não espera que aquela relação acabe.

A esperança do casal é chegar ao altar, para em seguida os dois caminharem juntos, buscando a felicidade do outro e acima de tudo a santificação de ambos.

A força para aguentar todos os problemas, dificuldades e tentações dentro do casamento, mas principalmente a partir do namoro, será dada pela Graça de Deus.
 
Ela irá opera na vida do casal, porém somente se a porta lhe for aberta, pois Deus é educado, Ele só entra se for convidado.
 
Que possamos entregar o nosso relacionamento para Deus, mesmo antes de ter um companheiro na nossas vidas, pois é na espera que a gente se prepara na intenção de ser a nossa melhor versão para o nosso próximo. É na espera que aprendemos a ser felizes por inteiro e entendemos que o nosso amado ou amada irá vim para nos transbordar.
 
São Luís Martin e Santa Zélia Guérin, pais de Santa Teresinha, permaneceram juntos mesmo depois da morte, visto que foram o primeiro casal de esposos a serem canonizados durante a mesma cerimônia. Por igual, devemos ter o desejo ardente nos nossos corações de alcançar o céu ao lado do nosso parceiro de vida, e consequentemente, a Santidade começara a existir na relação.

Geovana Melo